sábado, 26 de setembro de 2009

Mais Umas de Primavera!


Essas atividades eu achei no Blog da Profe Mércia Dutra, achei bem legal, resolvi copiar, mas aí vão os créditos! Bjus Márcia
http://profmarciadutra.blogspot.com/

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Produzindo seu próprio texto

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
• Trabalhar o gênero narrativo de forma coletiva;
• Ampliar as capacidades de argumentar;
• Ampliar a capacidade de criar textos;
• Ampliar a capacidade de estruturar o texto em parágrafos e pontuar;
• Avançar na produção de texto
• Trabalhará também a compreensão da disposição espacial do(s) texto(s) no papel.
• Auxiliar também na compreensão do papel da interação entre alunos

Duração das atividades
3 aulas

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
■Conhecer a estrutura que compõe a narrativa que será produzida e o gênero textual escolhido para trabalhar (nesta aula apresento sugestões de contos, mas professor, você pode adaptar para outros gêneros que achar pertinente para sua aula).
■Saber de paragrafar trechos de diálogos.

. Estratégias e recursos da aula
Caro professor(a), esta aula está organizada em tópicos para facilitar sua visualização e escolha de etapas, é interessante você analisar e se necessário ou desejar fazer adaptações a sua realidade de trabalho.

1. Fazer a leitura de textos para os alunos, coloquei alguns clássicos que retirei da internet como sugestão, mas você pode buscar também em livros contos de autores brasileiros como Ana Maria Machado, Rute Rocha, Ziraldo, etc.
Apresento contos clássicos extraídos do site ( vide Recursos Complementares).

João e Maria



Às margens de uma extensa mata existia, há muito tempo, uma cabana pobre, feita de troncos de árvore, na qual morava um lenhador com sua segunda esposa e seus dois filhinhos, nascidos do primeiro casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria.
A vida sempre fora difícil na casa do lenhador, mas naquela época as coisas haviam piorado ainda mais: não havia comida para todos.
— Minha mulher, o que será de nós? Acabaremos todos por morrer de necessidade. E as crianças serão as primeiras…
— Há uma solução… — disse a madrasta, que era muito malvada. — Amanhã daremos a João e Maria um pedaço de pão, depois os levaremos à mata e lá os abandonaremos.
O lenhador não queria nem ouvir falar de um plano tão cruel, mas a mulher, esperta e insistente, conseguiu convencê-lo.
No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e Maria desatou a chorar.
— Não chore — tranqüilizou-a o irmão — Tenho uma idéia.
Esperou que os pais estivessem dormindo, saiu da cabana, catou um punhado de pedrinhas brancas que brilhavam ao clarão da lua e as escondeu no bolso. Depois voltou para a cama.
No dia seguinte, ao amanhecer, a madrasta acordou as crianças.
As crianças foram com o pai e a madrasta cortar lenha na floresta e lá foram abandonadas.
João havia marcado o caminho com as pedrinhas e, ao anoitecer, conseguiram voltar para casa.
O pai ficou contente, mas a madrasta, não. Mandou-os dormir e trancou a porta do quarto. Como era malvada, ela planejou levá-los ainda mais longe no dia seguinte.
João ouviu a madrasta novamente convencendo o pai a abandoná-los, mas desta vez não conseguiu sair do quarto para apanhar as pedrinhas, pois sua madrasta havia trancado a porta. Maria desesperada só chorava. João pediu-lhe para ficar calma e ter fé em Deus.
Antes de saírem para o passeio, receberam para comer um pedaço de pão velho. João, em vez de comer o pão, guardou-o.
Ao caminhar para a floresta, João jogava as migalhas de pão no chão, para marcar o caminho da volta.
Chegando a uma clareira, a madrasta ordenou que esperassem até que ela colhesse algumas frutas, por ali. Mas eles esperaram em vão. Ela os tinha abandonado mesmo!
- Não chore Maria, disse João. Agora, só temos é que seguir a trilha que eu fiz até aqui, e ela está toda marcada com as migalhas do pão.
Só que os passarinhos tinham comido todas as migalhas de pão deixadas no caminho.

As crianças andaram muito até que chegaram a uma casinha toda feita com chocolate, biscoitos e doces. Famintos, correram e começaram a comer.
De repente, apareceu uma velhinha, dizendo: - Entrem, entrem, entrem, que lá dentro tem muito mais para vocês.
Mas a velhinha era uma bruxa que os deixou comer bastante até cairem no sono e confortáveis caminhas.
Quando as crianças acordaram, achavam que estavam no céu, parecia tudo perfeito.
Porém a velhinha era uma bruxa malvada que e aprisionou João numa jaula para que ele engordasse. Ela queria devorá-lo bem gordo. E fez da pobre e indefesa Maria, sua escrava.
Todos os dias João tinha que mostrar o dedo para que ela sentisse se ele estava engordando. O menino, muito esperto, perc ebendo que a bruxa enxergava pouco, mostra va-lhe um ossinho de galinha. E ela ficava furiosa, reclamava com Maria:
- Esse menino, não há meio de engordar.
- Dê mais comida para ele!
Passaram-se alguns dias até que numa manhã assim que a bruxa acordou, cansada de tanto esperar, foi logo gritando:
- Hoje eu vou fazer uma festança.
- Maria, ponha um caldeirão bem grande, com água até a boca para ferver.
- Dê bastante comida paro seu o irmão, pois é hoje que eu vou comê-lo ensopado.
Assustada, Maria começou a chorar.
— Acenderei o forno também, pois farei um pão para acompanhar o ensopado. Disse a bruxa.
Ela empurrou Maria para perto do forno e disse:
_Entre e veja se o forno está bem quente para que eu possa colocar o pão.
A bruxa pretendia fechar o forno quando Maria estivesse lá dentro, para assá-la e comê-la também. Mas Maria percebeu a intenção da bruxa e disse:
- Ih! Como posso entrar no forno, não sei como fazer?
- Menina boba! disse a bruxa. Há espaço suficiente, até eu poderia passar por ela.
A bruxa se aproximou e colocou a cabeça dentro do forno. Maria, então, deu-lhe um empurrão e ela caiu lá dentro . A menina, então, rapidamente trancou a porta do forno deixando que a bruxa morresse queimada.
Mariazinha foi direto libertar seu irmão.
Estavam muito felizes e tiveram a idéia de pegarem o tesouro que a bruxa guardava e ainda algumas guloseimas .
Encheram seus bolsos com tudo que conseguiram e partiram rumo a floresta.
Depois de muito andarem atravessaram um grande lago com a ajuda de um cisne.
Andaram mais um pouco e começaram a reconhecer o caminho. Viram de longe a pequena cabana do pai.
Ao chegarem na cabana encontraram o pai triste e arrependido. A madrasta havia morrido de fome e o pai estava desesperado com o que fez com os filhos.
Quando os viu, o pai ficou muito feliz e foi correndo abraça-los. Joãozinho e Maria mostraram-lhe toda a fortuna que traziam nos seus bolsos, agora não haveria mais preocupação com dinheiro e comida e assim foram felizes para sempre.

O Gato de Botas

(Charles Perrault)
Era uma vez um moleiro muito pobre, que tinha três filhos. Os dois mais velhos eram preguiçosos e o caçula era muito trabalhador.
Quando o moleiro morreu, só deixou como herança o moinho, um burrinho e um gato. O moinho ficou para o filho mais velho, o burrinho para o filho do meio e o gato para o caçula. Este último ficou muito descontente com a parte que lhe coube da herança, mas o gato lhe disse:
__Meu querido amo, compra-me um par de botas e um saco e, em breve, te provarei que sou de mais utilidade que um moinho ou um asno.
Assim, pois, o rapaz converteu todo o dinheiro que possuía num lindo par de botas e num saco para o seu gatinho. Este calçou as botas e, pondo o saco às costas, encaminhou-se para um sítio onde havia uma coelheira. Quando ali chegou, abriu o saco, meteu-lhe uma porção de farelo miúdo e deitou-se no chão fingindo-se morto.
Excitado pelo cheiro do farelo, o coelho saiu de seu esconderijo e dirigiu-se para o saco. O gato apanhou-o logo e levou-o ao rei, dizendo-lhe:
__Senhor, o nobre marquês de Carabás mandou que lhe entregasse este coelho. Guisado com cebolinhas será um prato delicioso.
__Coelho?! - exclamou o rei.
__ Que bom! Gosto muito de coelho, mas o meu cozinheiro não consegue nunca apanhar nenhum. Diga ao teu amo que eu lhe mando os meus mais sinceros agradecimentos.
No dia seguinte, o gatinho apanhou duas perdizes e levou-as ao rei como presente do marquês de Carabás.
Durante um tempo, o gato continuou a levar ao palácio outros presente, todos dizia ser da parte do Marquês de Carabás.
Um dia o gato convidou seu amo para tomar um banho no rio. Ao chegarem ao local o gato disse ao jovem:
__ De hoje em diante seu nome será Marquês de Carabás. Agora, por favor, tire sua roupa e entre n a água.
O rapaz não estava entendendo nada, mas como con fiava no gato atendeu seu pedido.
O gato havia levado rapaz no local por onde devia passar a carruagem real.
esperto gato ao ver uma carruagem se aproximando começou a gritar:
__Socorro! Socorro!
Que aconteceu? - perguntou o rei, descendo da sua carruagem.
Os ladrões roubaram a roupa do nobre marquês de Carabás! - disse o gato.
__ Meu amo está dentro da água, ficará resfriado.
O rei mandou imediatamente uns servos ao palácio; voltaram daí a pouco com um magnífico vestuário feito para o próprio rei, quando jovem.

O dono do gato vestiu-se e ficou tão bonito que a princesa, assim que o viu, dele se enamorou. O rei também ficou encantado e murmurou:
__Eu era exatamente assim, nos meus tempos de moço.
O rei convidou o falso marquês para subir em sua carruagem.
__ Será que a vossa majestade nos dá a honra de visitar o palácio do Marquês de Carabás? – perguntou o gato, diante do olhar aflito do rapaz
O rei aceitou o convite e o gato saiu na frente, para arrumar uma recepção par ao rei e a princesa.
O gato estava radiante com o êxito do seu plano; e, correndo à frente da carruagem, chegou a uns campos e disse aos lavradores:
__O rei está chegando; se não lhes disserem que todos estes campos pertencem ao marquês de Carabás, o rei mandará cortar-lhes a cabeça.
De forma que, quando o rei perguntou de quem eram aquelas searas, os lavradores responderam-lhe:
__Do muito nobre marquês de Carabás.
__Que lindas propriedades tens tu!- elogiou o rei ao jovem.
O moço sorriu perturbado, e o rei murmurou ao ouvido da filha:
__Eu também era assim, nos meus tempos de moço.
Mais adiante, o gato encontrou uns camponeses ceifando trigo e lhes fez a mesma ameaça: __Se não disserem que todo este trigo pertence ao marquês de Carabás, faço picadinho de vocês.
Assim, quando chegou a carruagem real e o rei perguntou de quem era todo aquele trigo, responderam:
__Do mui nobre marquês de Carabás.
O rei ficou muito entusiasmado e disse ao moço:
__ Ó marquês! Tens muitas propriedades!
O gato continuava a correr à frente da carruagem; atravessando um espesso bosque, chegou à porta de um magnífico palácio, no qual vivia um ogro muito malvado que era o verdadeiro dono dos campos semeados. O gatinho bateu à porta e disse ao ogro que a abriu:
__Meu querido ogro, tenho ouvido por aí umas histórias a teu respeito. Dizei-me lá: é certo que te podes transformar no que quiseres?
__ Certíssimo - respondeu o ogro, e transformou-se num leão.
__ Isso não vale nada - disse o gatinho. - Qualquer um pode inchar e aparecer maior do que realmente é. Toda a arte está em se tornar menor. Poderias, por exemplo, transformar-te em rato?
__ É fácil - respondeu o ogro, e transformou-se num rato.
O gatinho deitou-lhe logo as unhas, comeu-o e desceu logo a abrir a porta, pois naquele momento chegava a carruagem real. E disse:
__ Bem vindo seja, senhor, ao palácio do marquês de Carabás.
__ Olá! - disse o rei
__ Que formoso palácio tens tu! Peço-te a fineza de ajudar a princesa a descer da carruagem.
O rapaz, timidamente, ofereceu o braço à princesa e o rei murmurou-lhe ao ouvido:
__ Eu também era assim tímido, nos meus tempos de moço.
Entretanto, o gatinho meteu-se na cozinha e mandou preparar um esplêndido almoço, pondo na mesa os melhores vinhos que havia na adega; e quando o rei, a princesa e o amo entraram na sala de jantar e se sentaram à mesa, tudo estava pronto.
Depois do magnífico almoço, o rei voltou-se para o rapaz e disse-lhe:
__ Jovem, és tão tímido como eu era nos meus tempos de moço. Mas percebo que gostas muito da princesa, assim como ela gosta de ti. Por que não a pedes em casamento?
Então, o moço pediu a mão da princesa, e o casamento foi celebrado com a maior pompa. O gato assistiu, cal çando um novo par de botas com cordões encarnados e bordados a ouro e preciosos diamantes.
E daí em diante, passaram a viver muito felizes. E se o gato às vezes ainda se metia a correr atrás dos ratos, era apenas por divertimento; porque absolutamente não mais precisava de ratos para matar a fome...

2. Separe os alunos em grupos e entregue a eles uma imagem (foto ou desenho), abaixo apresento algumas sugestões de imagens, mas você pode extrapolar e adaptar a qualquer temática que já esteja desenvolvendo em sala, um tema que esteja sendo muito discutico, como por exemplo a Influenza A(H1N1) e pedir ao grupo que criem uma história, com começo, meio e fim a partir daquela imagem.
3. Durante a produção do texto, o(a) professor(a) acompanha aleatoriamente os grupos, fazendo mínimas intervenções e ou sugestões, para avaliar como as crianças desenvolverão seus textos, como elas analisaram as imagens e como elas trabalharão em equipe, se respeitarão a opinião do outro, etc.
4. A correção das produções poderá ser feita posteriormente por você.
5. O professor(a) também poderá usar outras estratégias de revisão como :
A) revisão realizada pelo próprio grupo a partir das sugestões da professor(a)a;
B) Após a primeira revisão, os grupos poderão trocas entre si os textos para uma segunda revisão.
6. Nesse momento professor(a) dê dicas aos seus alunos do que analisar, como: se o texto tem coerência, se a organização tem sentido, se as idéias se complementam, observar se as informações estão completas, ou se não estão muito longas. Pedir a eles que opinem se concordam ou não com o final da história,
7. Cada grupo deverá escolher um representante para apresentar seu texto as outras crianças. Caso professor(a), faça a opção de trocas os textos entre os grupos, pode-se eleger uma criança do grupo para dar o retorno para o grupo de origem (o que produziu o texto). Neste momento você pode observar as interações, aceitação de opinião, respeito ao colega, etc.

Sugestões de fotos e imagens para que os alunos criem textos:


Recursos Complementares
Fonte dos textos: http://www.qdivertido.com.br/contos.php
Dica do site para imagens: www.plenarinho.gov.br;

Acessados em 19/08/2009

Caso o link não abra automaticamente, selecione o endereço da web e clique com o botão direito do mouse, depois selecione a opção copiar. Cole na barra de endereços do seu navegador de internet.

Avaliação
1. Observar a participação das crianças sob os seguintes aspectos:
• Interesse
• Coerência
• Criatividade
• Compreensão da estrutura textual ( título, parágrafos, pontuação)
• Organização das idéias ( começo, meio e fim do texto)
2. Analisar a produção escrita, observando a ortografia, estrutura do texto, coerência da história pelo grupo, criatividade, e outros aspectos que julgar relevantes.
3. Observar durante a apresentação da história a postura da criança, a participação do grupo e o interesse dos demais alunos.
Atividade elaborada pela professora Mariane Patricia Madeira Lopes (Portal do Mec)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

MEUS PRIMEIROS PRESENTES!

Ólhem só que recepção bem boa ao mundo das blogueiras!
Já ganhei até presentinho esses aqui quem me mandou foi minha mais nova amiga e colaboradora blogueira Carla Patrícia do maravilhoso blog Amo Alfabetizar http://www.bycarlapathy.blogspot.com/

Obrigada querida amiga por esse carinho e pela lembrança!
Com todo esse calor humano e toda essa energia,já estou começando a me sentir uma blogueira!



Regrinha:

1. listar sete coisas que não saem da sua cabeça

2. indicar sete blogs para receber o selinho



Sete coisas que não saem da minha cabeça:


meus filhos

minha família

meus livros

meus alunos

meu blog

minhas amigas

minha faculdade



Blogs indicados:

http://amigasdaedu.blogspot.com/

http://mundinhodacrianca.blogspot.com/

http://educandocomamor.blogspot.com/

http://fernanda-atividadespedagogicas.blogspot.com/

http://baladegoma.blogspot.com/

http://espaçodacriança.blogspot.com/

http://letrinhasecompanhia.blogspot.com/



Outros mimos da amiga Carla Pathy!
http://www.bycarlapathy.blogspot.com/


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Dificuldades Ortográficas

Este ano estou lecionando no 4ºano e me deparo diariamente com as dificuldades ortográficas desta faixa etária. Vivo procurando atividades específicas de ortografia. Esse link é de um blog maravilhoso que eu acompanho e achei interessante as atividades sugeridas.
DIFICULDADES ORTOGRÁFICAS 4º E 5º ANO. (F/V)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

DIA DA ÁRVORE E PRIMAVERA

No Brasil o “Dia da Árvore” é comemorado a 21 de Setembro e é um dia muito importante. Em Portugal, que se encontra no hemisfério Norte, o “Dia da Árvore” festeja-se no dia 21 de Março.

No Brasil inicia-se a Primavera em 22 de Setembro, uma estação onde as flores nascem e onde a natureza recupera a vida. A data simboliza o recomeço de um novo ciclo para o meio ambiente, e a altura ideal para reforçarmos nossos apelos pela preservação do planeta e da natureza em geral.

A data no Brasil é ‘móvel’ em alguns estados, devendo-se portanto observar este item com atenção no calendário de datas comemorativas.

Devemos aproveitar esta o Dia da Árvore para ensinar nossos filhos o amor pela natureza, pelas plantas, pelo verde e porque não também pelos animais. Com a aproximação desta data podemos abordar este tema de uma forma natural, executar atividades como: desenhos para colorir, artes manuais que incluam o tema ‘árvore’, e a melhor de todas as atividades….Plantar uma árvore!
Plantar uma árvore irá marcar positivamente a vida do seu filho para sempre. Quando ele estiver adulto vai se lembrar de que um dia você e ele plantaram juntos uma árvore, se você tiver quintal em casa que comporte uma árvore melhor ainda. Vocês vão poder cuidar do crescimento da árvore juntos e aprender muito com isso.

Imagine quando ele estiver mais crescido e olhar uma bela e frondosa árvore no jardim de sua casa e lembrar-se: ‘Eu e minha mãe plantamos juntos esta árvore!’. Será uma recordação gratificante, e sem dúvida ele terá aprendido a amar a natureza e a preserva-la.

Pense nisso!


Todos somos natureza
O homem tem de a preservar
Dar ao mundo um bom ambiente
O lixo recicclar
Sem a vida estragar.

Somos todos felizes
Ontem, hoje e amanhã
Mais tarde relembraremos
O mundo que criámos
Sempre a plantar e a cuidar.

Natureza é a vida
Amá-la é um dever
Tratar das florestas
Uma obrigação.
Reutilizar, reduzir e reciclar
Está ao alcance de todos.
Zonas verdes defenderemos
A Terra agradecerá.


A ÁRVORE

"Criança, a árvore merece
A nossa estima sincera
Dá frutos doces no outono
E flores na primavera.

Nunca maltrates uma árvore
A quem tudo nós devemos
Desde a madeira da porta
Ao lápis com que escrevemos.

Na sombra da árvore amiga
Pensa bem no teu destino
Pois dela foi feito
O teu berço pequenino."

Autor: Raul Aroeira Serrano






















segunda-feira, 14 de setembro de 2009

SEMANA FARROUPILHA -DIA DO GAÚCHO




SER GAÚCHO É...
... é morar em Florianópolis e dizer que Caxias do Sul é melhor;
... é assinar Zero Hora em Nova York;
... é estar no Maracanã escutando a Rádio Gaúcha;
... é bater no filho ao descobrir que ele é Flamengo;
... é ir à Joaquina de garrafa térmica;
.... é chamar jacaré de lagartixa;
... é achar que a FREEWAY é a nona maravilha do mundo;
.... é ter confiança em bancos gaúchos;
... é comemorar uma revolução que não deu certo;
... é chamar a mulher de prenda;
... é dizer que é difícil fazer churrasco(MAS P/ O GAÚCHO É A COISA MAIS FÁCIL);
... é comer a costela antes da picanha;
... é dizer que vaso de banheiro é PATENTE;
... é comer NEGRINHO em vez de brigadeiro;
... é falar TCHÊ ao telefone só pra ver se descobre outro;
... é falar TU em vez de VOCÊ;
... é enviar cartão postal de TORRES;
... é fazer compras no SUPER;
... é achar que o LAÇADOR é maior e mais bonito que o Cristo Redentor;
... é achar que o GUAÍBA é um rio;
... é dizer que tomar água à 100º C com uma erva bem verdinha não é para qualquer um;
... é chamar geléia de CHIMIA; .... é chamar doce de leite de MU-MU;
... é falar classe em vez de carteira;
... é falar roleta em vez de catraca;
... é falar lomba em vez de morro;
... é poder falar tri legal ou muito tri;

Ser gaúcho é:
- saber que a nossa pátria é o Pampa e não a praia com coqueiros;
- saber que nossa característica é a bravura e não o jeitinho;
- saber que nosso valor é a lisura e não a malandragem;
- é ser simples de modos, mas reto de caráter;
- é ser franco e direto, nem que isso cause inimizades;
- é ser humilde em ambições, mas exagerado em ideais e paixões;
- é ser um respeitador fiel da hierarquia funcional e o primeiro a proclamar a igualdade;
- é um ser batalhador, que não desiste nunca;
- é ser um rebelde, que nunca aceita ser dominado;
- é ser um bravo, que não foge de uma luta por ser difícil.
- o gaúcho autêntico é um verdadeiro tradicionalista. Não porque aprende coisas no CTG, mas porque carrega em si esses valores e não vê alternativa possível de vida digna fora deles.


Por isso eu tenho orgulho de ser chamado de "GAÚCHO"
(Autor Desconhecido)


CURIOSIDADES
Dinossauros no Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul e na Argentina encontram-se os registros mais antigos de dinossauros de todo o mundo, indicando que, provavelmente, eles tenham surgido na América do Sul e, daqui, se espalhado para o resto do planeta. As mudanças climáticas de 220 milhões de anos provocaram alterações na fauna e na flora do Rio Grande do Sul, fazendo com que aparecesse um novo réptil carnívoro: o dinossauro, sucessor dos rincossauros, tecodontes, dicinodontes e de outros tipos de répteis ancestrais.

Quando aconteceu o primeiro Gre-nal?
Aconteceu no dia 18 de julho de 1909, no campo do Grêmio. O juiz da partida era Waldemar Bronberg.

O termo mate é proveniente da língua quíchua "mati" que era a designação da cuia, ou do recipiente onde é feita a infusão das folhas trituradas da erva, com a água. Este nome passou do recipiente ao seu conteúdo, sendo adotado a palavra Mate, em toda a América do Sul, para denominar a bebida feita da erva mate.


Dicionário gaúcho
Veja algumas palavras e seus significados presentes no dicionário gaúcho. Convide um colega e pesquisem outras palavras gaudérias.

Aporreado - Cavalo mal domado, indomável, que não se deixa amansar.
Arapuca - Armadilha para pegar passarinhos. Trapaça
Buenacho - Muito bom, excelente, bondoso, cavalheiro.
Chirú - Índio velho, indivíduo de raça cabocla.
Duro de Pelar - Difícil de fazer, trabalhoso.
Jabiraca - Mulher de temperamento inacessível, rezingueira e insuportável.
Légua - Medida itinerária equivalente a 3.000 braças ou 6.600 metros.
Queixo-Duro - Cavalo que não obedece facilmente a ação das rédeas.
Regalo - Presente, brinde.
Repontar - Tocar o gado por diante de um lugar para outro.
Surungo - Arrasta pé, baile de baixa classe, caroço.
Tapera - Casa de campo, rancho, qualquer habitação abandonada, quase sempre em ruínas, com algumas paredes de pé e algum arvoredo velho.
Taura - Valente, forte.
Unhar - Roubar, furtar, surrupiar, levar o que não lhe pertence.
Varar - Atravessar, cruzar.
Vivente - Pessoa, criatura, indivíduo.

FORMANDO FRASES

ATRAVÉS DAS PALAVRAS DESTACADAS FORME FRASES.

1) GOSTA DE PEDRO COM CAVALO SEU ANDAR.

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2) GAÚCHO NO RIO GRANDE DO SUL QUEM NASCE É.

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3) CHURRASCO GOSTAM DE OS GAÚCHOS BOM UM.

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- Possíveis temas: Identidade/gaúcho
- Atividades
1. Fazer o desenho da menina e do menino em um cartaz grande (aproximadamente do tamanho das crianças da sala).
2. Levar para a sala de aula a roupa que identifica o gaúcho e a prenda e contar a eles porque são chamados assim e quais as características da roupa de cada um.
3. Organizar retalhos, cola, tesoura e restos de papel e solicitar que as crianças ajudem você a preparar a roupa do gaúcho e da prenda.
4. Após confeccionar a roupa, a professora recorta os rostos do casal, ficando espaço para cada criança colocar seu rostinho no local e fazer uma bonita foto.
(fonte- jornal do saber)


VEJA TAMBÉM OS SÍMBOLOS GAÚCHOS:

Os Simbolos Cívicos do Rio Grande do Sul:
Bandeira

A bandeira do Rio Grande do Sul tem sua origem nos desenhos de rebeldes durante a Guerra dos Farrapos, em 1835, mas sem o brasão de armas até então. Sua autoria é controversa; alguns apontam Bernardo Pires, enquanto outros apontam José Mariano de Mattos. A bandeira foi oficializada como bandeira do estado em 5 de janeiro de 1966, já com o brasão de armas na parte central.

Significados

Não há um consenso sobre o significado das cores da bandeira riograndense. Algumas fontes alegam que as cores simbolizam o auriverde do Brasil separado pelo vermelho da guerra. Há outras que afirmam ser a bandeira uma combinação do rubroverde da bandeira Portuguesa com o aurivermelho da bandeira espanhola, o que faria todo o sentido em uma região de fronteira entre essas duas potências coloniais; há que se salientar, todavia, que à época da Revolução Farroupilha, as cores nacionais de Portugal eram o alviceleste, símbolo da monarquia, e que só mudaria para o rubroverde mais de meio século depois. A versão mais aceita é de que o verde e o amarelo representa o Brasil e a faixa vermelha representa o sangue, a república e a liberdade.

Liberdade, Igualdade e Humanidade



Escudo de Armas (Brasão de Armas)

O brasão possui uma elipse vertical em pano branco, onde está inserido o brasão. Circundado por um lenço nas cores do estado. Sob o brasão, Lê-se o lema "Liberdade, Igualdade, Humanidade". Lema esse que tem origem na Maçonaria e na Revolução Francesa. No centro está um barrete frígio, um símbolo republicano desde a queda da Bastilha. O brasão rio-grandense é o mesmo da época dos farrapos com algumas pequenas modificações. Por isso possui a inscrição "República Rio-Grandense", junto com a data do início da Revolução Farroupilha, 20 de setembro de 1835, data amplamente comemorada no estado. Acredita-se que foi desenhado originalmente pelo padre Hidelbrando e em arte final pelo Major Bernardo Pires. O Brasão foi adotado pelo mesmo decreto que instituiu o Hino e a Bandeira do Estado. Decreto estadual nº 5.213, de 5 de Janeiro de 1966.


Hino Rio-Grandense


Oficializado pela Lei 5.213, de 5.1.1966 Letra: Francisco Pinto da Fontoura (mais conhecido pela alcunha de Chiquinho da Vovó) Música: Comendador Maestro Joaquim José de Mendanha Harmonização: Antônio Corte Real

Como a aurora precursora
do farol da divindade,
foi o Vinte de Setembro
o precursor da liberdade.

Estribilho:

Mostremos valor,
constância,
nesta ímpia e injusta guerra,
irvam nossas façanhas
de modelo a toda terra.
Mas não basta pra ser livre ser forte,
aguerrido e bravo,
povo que não tem virtude
acaba por ser escravo.



História do Hino Rio-Grandense
Letras e Autores
O Hino Rio-Grandense que hoje cantamos tem a sua história particular e, porque não dizer, peculiar. Porque muitas controvérsias apresentou, desde seus tempos de criação até os tempos de então. Oficialmente existe o registro de três letras para o hino, desde os tempos do Decênio Heróico até aos nossos dias. Num espaço de tempo de quase um século foram utilizadas três letras diferentes até que finalmente foi resolvido, por uma comissão abalizada, que somente um deles deveria figurar como hino oficial.

Quase um ano após a tomada de Rio Pardo, foi composta uma nova letra e que foi cantada como Hino Nacional, o autor deste hino é desconhecido, oficialmente ele é dado como criação de autor ignorado. O jornal “O Povo”, considerado o jornal da República Riograndense em sua edição de 4 de maio de 1839 chamou-o de “o Hino da Nação”.


O Terceiro Hino

Após o término do movimento apareceu uma terceira letra, desta vez com autor conhecido: Francisco Pinto da Fontoura, vulgo “o Chiquinho da Vovó”. Esta terceira versão foi a que mais caiu no agrado da alma popular. Um fato que contribui para isto foi que o autor, depois de pronto este terceiro hino, continuou ensinando aos seus contemporâneos o hino com sua letra. A letra deste autor é basicamente a mesma adotada como sendo a oficial até hoje, mas a segunda estrofe, que foi suprimida posteriormente, era a seguinte:

Entre nós reviva Atenas
Para assombro dos tiranos;
Sejamos gregos na Glória,
E na virtude, romanos.


O Hino Definitivo

Estas três letras foram interpretadas ao gosto de cada um até meados do ano de 1933, ano em que estavam no auge os preparativos para a “Semana do Centenário da Revolução Farroupilha”. Nesse momento um grupo de intelectuais resolveu escolher uma das versões para ser a letra oficial do hino do Rio Grande do Sul. A partir daí, o Instituto Histórico contando com a colaboração da Sociedade Rio-Grandense de Educação, fez a harmonização e a oficialização do hino. O Hino foi então adotado naquele ano de 1934, com a letra total conforme fora escrito pelo autor, no século passado, caindo em desuso os outros poemas. No ano de 1966, o Hino foi oficializado como Hino Farroupilha ou Hino Rio-Grandense, por força da lei 5213 de 05 de janeiro de 1966, quando foi suprimida a segunda estrofe.


Os Símbolos Ecológicos do Rio Grande do Sul são:


O Mate - Chimarrão

A importância do mate na formação do Gaúcho foi além do aspecto econômico, pelo seu uso generalizado tornou-se tradicional. A erva-mate (ilex paraguaiensis ilex-mate) é uma planta nativa do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, e Paraguai. O uso de erva-mate remonta aos índios guaranis que habitavam este território. Segundo várias fontes históricas, inicialmente o mate era usado somente pelo feiticeiro ou pajé que recebia inspiração e proteção, atribuindo seu uso à Tupã (Deus do Trovão) que transmitia suas virtudes através dela. Para tomar mate, o guarani usava o porongo, fruto de uma planta rasteira. Esse porongo, depois de seco e cortado fornecia um recipiente, chamado em guarani caígua, isto é, caa (erva), i (água) e guá (recipiente). A água era servida através de um canudo de taquara chamado tacuápi: tacuá (cana oca), api (lisa ou alisada). Este canudo apresentava na base inferior um detalhado trançado de fibras, o bojo, impedindo que as partículas da folha (erva) fossem ingeridas; era o protótipo da bomba. A cambona ou chaleira era chamada itacuguá: i (água), tacu (quente) e guá (recipiente), recipiente para água quente, que era de cerâmica, onde colocavam água e esquentavam colocando pedrinhas retiradas do fogo. Alguns historiadores atribuem a torrefação da erva-mate (barbaquá), aos jesuítas. O mate logo passou dos índios para os conquistadores, e daí para os mestiços, crioulos, negros, açorianos e colônias de imigrantes, atravessando o tempo como algo valiosíssimo, conservando suas caracteríticas e confirmando a tradição popular até nossos dias. O mate também simbolizou, ao longo dos séculos, a hospitalidade do gaúcho, que é uma das marcas tradicionais do nosso povo.


Pássaro símbolo: Quero-quero


Pela Lei n 7.418, de 1º de dezembro de 1980, o Estado do Rio Grande do Sul instituiu, como sua Ave-símbolo, o Quero-Quero, cujo nome científico é Venellus chilensis. Popularmente, também é conhecido como “térem-terém”, ou “téu-téu”. O quero-quero tem voz extremamente estridente. Adota, às vezes, a tática de pescar, semelhante a certas garças, espantando larvas de insetos e peixinhos ocultos na lama, mexendo rapidamente um pé. É comum em todo o folclore brasileiro, de Norte a Sul, participar de cantos, estórias, tradições. Também é cantado e citado em poemas regionais do Rio Grande do Sul. Rui Barbosa, em 1914, incluiu-o num discurso célebre pela vivacidade maliciosa e originalidade da sátira. Evocou a “figura imperatória do quero-quero, o chantecler dos potreiros. Este pássaro curioso, a que a natureza concedeu o penacho da garça real, o vôo do corvo e a laringe do gato, tem o dom de encher os descampados e sangas das macegas e canhadas com o grito estrídulo, rechinante, profundo, onde o gaúcho descobriu a fidelíssima onomatopéia que o batiza”. Ave tradicional dos campos gaúchos, com o chamativo de preto, branco e cinzento na plumagem, o penacho na cabeça com cauda branca e os olhos vermelhos. O quero-quero é facilmente encontrado em todas as estações do ano, em qualquer parte do Estado onde existe um pedaço pequeno de seu habitat preferido, o campo. Vive em casais e a fêmea normalmente põe de três a quatro ovos em campo aberto. O casal defende rigorosamente seu território de criação, com vôos rasantes, atacando os intrusos. Possui um esporão pontudo, ósseo, no encontro da asa e que pode ser usado para a sua defesa. Vê-lo cruzando no céu ou ouvi-lo cantando ao longe é como receber boas-vindas por estar no RS. Chamado de “Sentinela dos Pampas”, está sempre em alerta, noite e dia, dando sinais a grande distância de quem se aproxima.


Flor símbolo: Brinco-de-princesa

Por intermédio do Decreto nº 38.400, de 16 de abril de 1998, instituiu-se como Flor-símbolo do Estado do Rio Grande do Sul, a espécie “Brinco-de-princesa”, Fuchsia regia (Vell.) Munz, da família Onagraceae. A família botânica das Onagráceas é originária da América Central, e no Rio Grande do Sul, ocorre nas regiões mais altas, no Noroeste do Estado. A indicação da Fuchsia regia como flor-símbolo, foi devido o seu aspecto de grande beleza, facilidade de cultivo e potencial paisagístico. As flores “brincos-de-princesa”, em sua grande maioria, cultivadas como plantas ornamentais, são híbridas, e que se contam hoje aos milhares. Caracterizam-se por serem arbustos de folhas ovais ou lanceoladas (forma de lança), algo denteada (de bordos com entalhes perpendiculares a linha do comprimento), opostas, caules flexíveis, que lignificam ao passar do tempo. As flores são axilares isoladas, mas abundantes: cálice tubular dividido em quatro sépalas e corola com quatro pétalas de cores vermelho-arroxeadas, envolvendo a corola roxo-violeta. São cultivadas a pleno sol ou à meia-sombra, geralmente como plantas isolada, apoiado em grades, colunas e postes ou em vasos e jardineiras, como plantas pendentes. Destacam-se por se adaptar a climas frios e a tolerar geadas. As flores são muito visitadas por beija-flores. Multiplicam-se facilmente por estaquia, principalmente quando preparadas nos meses de verão e colocadas para o enraizamento dentro de estufas. Requerem solos com bom teor de matéria-orgânica. Entre as espécies naturais do Brasil, além de Fuchsia regia, figuram: F. petiolaris, F. glazioviana, F. mollis, F. pubescens, e a trepadeira F. integrifolia, que chega atingir 10 metros de altura. De todas as espécies citadas, a mais surpreendente provavelmente seja a Fuchsia exorticata, da Nova Zelândia, que chega alcançar 15 metros de altura.

Animal Símbolo: Cavalo Crioulo

Rústico, resistente e versátil. O cavalo Crioulo reúne estas características tão cobiçadas pelos criadores depois de mais de 400 anos de seleção natural em pastagens escassas, temperaturas extremas, caminhos trágicos de feridas e sede.Inspira sentimentos traduzidos em canções, poesias, pinturas e esculturas. O símbolo do Rio Grande é sinônimo de companheirismo e devoção, alimentados por séculos de interdependência. Sempre fiel, foi o guerreiro dos índios, garantiu a sobrevivência, auxiliando na busca do alimento e servindo como arma tamanha força e valentia em guerras e batalhas travadas pela História. E foi esta coragem e habilidade que concretizou o sonho de liberdade, independência e mantém registrada a imagem do herói Sepé Tiaraju empunhando uma lança, montado em seu cavalo Crioulo. Hoje, mesmo com o avanço tecnológico, o cavalo ainda não pode ser substituído por máquinas nas lidas de campo. Talvez, porque no pensamento mais profundo, o homem não queira perder este, muitas vezes, membro da família, outras tantas, amigo - como se pode sintetizar esta relação de afeto entre o gaúcho e seu cavalo.

Habilidade a prova

A peculiar funcionalidade da raça motivou a realização de provas que demonstrassem esta habilidade. Em 1977, foi realizada então a 1ª Exposição Funcional de Jaguarão, através da qual os criadores perceberam a importâncias destas provas para a evolução da raça. O sucesso foi crescente e, em 1980, atraiu inclusive o presidente da República, general João Batista Figueiredo. Mas foi em 1982, quando a ABCCC completava 50 anos, que o presidente da entidade, Gilberto Azambuja Centeno, oficializou o Freio de Ouro como a prova campeira realizada durante a Expointer. Jaguarão passou a ser uma etapa classificatória, assim como Bagé, Pelotas e Uruguaiana. Hoje já foram inúmeras as alterações que o Freio de Ouro sofreu, começando pelo nome que levou o batismo de “Flavio e Roberto Bastos Tellechea”, irmãos e incentivadores da raça crioula. As quatro etapas classificatórias tornaram-se 30 fases credenciadoras, seis classificatórias no Rio Grande do Sul, uma em São Paulo, Paraná ou Santa Catarina, além da internacional no Uruguai e Argentina A grande final acontece sempre em Esteio, na Expointer. A partir de 1994, foram criadas categorias de machos e fêmeas. Outras modalidades também foram desenvolvidas no decorrer dos anos. O tiro-de-laço, a paleteada, os enduros, as rédeas e as cavalgadas reúnem milhares de pessoas, movimentam a economia do Estado e difundem a raça por todo o mundo. Hoje o cavalo Crioulo abriu as porteiras e entrou nas cidades. A paixão pela docilidade incentivou a abertura de hotelarias, permitindo que os moradores de grandes centros urbanos mantenham seus animais cuidados e para cavalgarem nos finais de semana. A criação por lazer, muitas vezes, dá vazão ao esporte eqüestre e à participação em provas profissionais. A capacidade de congregar pessoas e de preservar as tradições gaúchas são dois importantes atrativos do universo do Crioulo. Em agosto de 2002, esta relação de amor foi homenageada pela Assembléia Legislativa do RS. Esta foi a data de aprovação do projeto nº 59/2001, de autoria do presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, deputado Frederico Antunes, que institui o crioulo como animal símbolo do Rio Grande do Sul.


ATIVIDADE PARA EDUCAÇÃO INFANTIL OU 1ºANO

domingo, 13 de setembro de 2009

MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A música é uma linguagem universal, tendo participado da história da humanidade desde as primeiras civilizações.
A musicalização é um processo de construção do conhecimento, que tem como objetivo despertar e desenvolver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, auto-disciplina, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação.
As atividades de musicalização permitem que a criança conheça melhor a si mesma, desenvolvendo sua noção de esquema corporal, e também permitem a comunicação com o outro.
As atividades podem contribuir de maneira indelével como reforço no desenvolvimento cognitivo/ lingüístico, psicomotor e sócio-afetivo da criança.
Nos dias atuais as possibilidades de desenvolvimento auditivo se tornam cada vez mais reduzidas, as principais causas são o predomínio dos estímulos visuais sobre os auditivos e o excesso de ruídos com que estamos habituados a conviver. Por issoé fundamental fazer uso de atividades de musicalização que explorem o universo sonoro, levando as crianças a ouvir com atenção, analisando, comparando os sons e buscando identificar as diferentes fontes sonoras. Isso irá desenvolver sua capacidade auditiva, exercitar a atenção, concentração e a capacidade de análise e seleção de sons.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES:

Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Produzir movimentos musicalizados com o corpo.
Duração das atividades
Cada atividade será desenvolvida em diferentes momentos com duração aproximada a 15 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
As possibilidades dos movimentos do corpo.
Estratégias e recursos da aula
Atividade – Explorar os sons do corpo (faixa etária 3 anos de idade)

1º Momento - Assistir ao vídeo do Grupo Barbatuques sobre sons música produzidos com os movimentos do corpo.
OBS: Os vídeos podem ser encontrados no site www.youtube.com.br – pesquisar: Barbatuques.
2º Momento- Instigar as crianças a refletirem sobre as partes do corpo que podem utilizar para produzir sons. Em seguida construir um texto coletivo.
Exemplo: Texto Coletivo
VÍDEO – APRESENTAÇÃO BARBATUQUES
TINHA MUITA GENTE NO VÍDEO. TINHA MUITAS PESSOAS. ELAS ESTAVAM DANÇANDO, FAZENDO MOVIMENTO COM O CORPO.
ESTAVA SAINDO UM BARULHO DO MOVIMENTO. PARA SAIR O BARULHO ELES USAVAM TODO O CORPO: AS MÃOS, OS PÉS, A BOCA, O BRAÇO, A LÍNGUA, AS PERNAS, A BOCHECHA, A CABEÇA.
SAÍA UMA MÚSICA QUANDO AS PESSOAS MEXIAM O CORPO. DAVA PARA DANÇAR.
GOSTAMOS MUITO DE VER A APRESENTAÇÃO.
3º Momento - Pedir que cada criança explore seu corpo, buscando nele sons que pode produzir a partir de alguns movimentos.

Avaliação
Avaliar a criatividade das crianças no que diz respeito a produzir sons com seu próprio corpo.

2ª SUGESTÃO
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Desenvolver a linguagem musical a partir da linguagem oral.
Duração das atividades
Cada atividade será desenvolvida em diferentes momentos com duração aproximada a 15 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno“O Corpo Musical”
Estratégias e recursos da aula
Atividade 1 - Produção de instrumentos musicais
1º Momento - Nessa atividade o(a) professor(a) deve incentivar às crianças a construir instrumentos musicais com sucatas, para desenvolver a habilidade de fazer sonorização com esses materiais de acesso cotidiano. Deste modo, sugerimos aos professores que solicitem aos pais determinados materiais para construir uma banda musical. Exemplo: caixas, latas, cabos de vassouras, garrafas de plástico, entre outros.
Os materiais são trazidos para roda com a finalidade de as crianças experimentarem e tirar som de cada um. Depois vem o planejamento com elas e a exploração dos sons produzidos com cada material. Durante a atividade de sonorização o(a) professor(a) procurar refletir sobre os sons de cada objeto, fazendo algumas questões:
• Como é o som da lata? (agudo);
• Como é o som da caixa ? (Grave) E da garrafa? (grave)
• Podemos tocar devagar?
• Podemos tocar rápido?
As fotos abaixo ilustram esse momento. Também pode ser trazido para exploração os instrumentos musicais que a escola possa ter e explorá-los com as crianças.

2º Momento: Nesse momento os professores devem conversar com as crianças sobre a possibilidade da criação de uma banda construída com "Pau e lata", pelos alunos e professores. Na banda os instrumentos utilizados são todos com sucata. Cada criança deverá escolher o instrumento que irá tocar (caixa, lata, garrafa). Depois deixá-las que explorem as possibilidades dos sons produzidos. Em seguida, os professores orientam as crianças para escolherem músicas para serem cantadas e tocadas por eles. Uma sugestão para essa aula é que ao final aconteça uma apresentação da bandinha para toda a escola.

Avaliação
Avaliar se as crianças desenvolveram as atividades musicais de acordo com suas possibilidades pessoais, mediante as seguintes ações:
• organizaram as suas atividades conforme a orientação construída;
• deram sentido aos movimentos corporais, criando movimentos e sons;
• perceberam a possibilidade de produzir sons com o próprio corpo e com os instrumentos construídos com sucata, criando diversos sons.